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segunda-feira, 23 de abril de 2012
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Pais, separados ou não! Não se desvalorizem um ao outro na frente da criança!
Os pais separados que utilizam a presença da criança para alimentarem o conflito ou mesmo para se vingarem um do outro como por exemplo: desvalorizando, criticando, relatando factos exagerados ou não verdadeiros, incriminando-se com falsas acusações, tentar evitar que um deles tenha contacto com a criança procurando impedir o relacionamento com um deles quando a criança manifesta esse desejo e outras possíveis situações desagradáveis, não resolvem os seus problemas conjugais.
Estas atitudes, podem parecer, à primeira vista, uma espécie de vitória, mas apenas superficial, um alívio de tensão pessoal, mas o que se consegue, sobretudo, é fomentar mal-estares na criança e comprometer o seu futuro bem-estar psicológico.
E, pior ainda, com o decorrer do tempo, o pai que actuar com a criança desta forma insensata corre o risco, quase inevitável, de que ela se revolte contra este pai que “agride o outro”. Mesmo que seja realmente uma pessoa muito complicada, até mesmo perturbada, não critique o outro elemento parental da criança, não faça nenhuma censura, não diga nada. Deixe que seja a criança a construir a sua própria opinião desde que, com é óbvio, ela não corra nenhum perigo. Sugiro a visualização do documentário clicando no próprio título deste artigo e que relata os testemunhos de crianças que foram vítimas deste tipo de atitudes por parte de um dos pais.
Outro ponto importante com que nos deparamos nestas situações de separação (que se constata muito na prática clínica) é o da criança, ao retornar a casa depois de ter passado algum tempo com um dos pais, vir mal-humorada, aborrecida, até mesmo irritada. Não encare estas atitudes da criança atribuindo-as ao facto de ter estado com o outro cônjuge, como se isso tivesse algo de negativo, de pernicioso. Deixe a criança exprimir a sua ira, o seu desgosto por uma situação que não escolheu porque ela sente-se infeliz, impotente, por isso não a trave, com as suas observações, deixa-a expressar os seus mal-estares sem fazer-lhe qualquer comentário nem tirar conclusões precipitadas. Nestas situações, contenha-se o mais possível porque isso só vai ser benéfico para ambos. É normal e saudável a criança expressar emoções desagradáveis, mas sem que seja criticada nem manipulada, para que ela se sinta compreendida e entenda assim melhor as emoções que está a viver.
E porque é que a criança manifesta muitas vezes esse desagrado depois de ter estado com o outro pai? Porque é, justamente, nesse momento em que regressa que a criança é confrontada com a dolorosa realidade da separação dos pais. Por isso mesmo, deve evitar-se a todo o custo que a criança se sinta responsável por esse conflito que os levou à separação, nem ser arrastada emocionalmente neste desentendimento. Não é fácil para uma criança passar de uma casa para a outra com regras e hábitos diferentes.
Ajudar a criança a crescer saudavelmente é acompanhá-la na sua experiência de que cada pai continua a cuidar dela embora de forma diferente e sentir que, mesmo com os pais separados, ela tem um lugar particular no coração de cada um deles. É forçoso que a criança sinta isto. Bem como, é de toda a conveniência, explicar à criança que o ir passar algum tempo com o outro pai não significa que está a abandonar o que fica, nem a traí-lo e que o gostar de um não impede de gostar também do outro. O amor que ela tem a ambos é a sua razão para existir. Não vale a pena destruir-lhe isso. Ela precisa de referências seguras para dar um sentido à sua vida e para construir a sua identidade. Por outro lado, ela também não é o consolador nem o confidente, de nenhum dos pais. O pai é suposto apoiar a criança e não há que inverter os papéis. Se um pai necessita também de ser consolado, de ser apoiado, terá que pedir ajuda, mas não o da criança.
Tudo que tranquiliza a criança, que a afasta de conflitos, da inversão dos papéis, das manipulações, das críticas e das desvalorizações mutuas parentais permite-lhe aceitar a realidade da separação. Caso contrário, é o suplício para todos. Corre-se o risco de a criança se tornar todo-poderosa e tentar manipular tudo aproveitando as oportunidades favoráveis que lhe vão surgindo ou, então cair para o outro extremo e isolar-se em demasia.
Uma separação nunca é uma situação agradável. Inevitavelmente, o ódio, os ressentimentos, o medo e outros sentimentos desagradáveis desencadeiam-se. A ternura e a cumplicidade raramente estão presentes. É comum atribuir-se a culpa sempre ao outro. Todos estes sentimentos são, de uma certa forma, normais nestas situações de separação e necessitam do seu tempo para fluírem, para serem geridos, para não se ficar preso neles, para não serem projectados na criança. Com o passar do tempo, quando se consegue gerir esses sentimentos, quando se consegue amadurecer e encontrar-se melhor a si próprio abre-se, então, uma porta para uma situação calma, para uma nova relação diferente mas salutar, um meio caminho entre o amor e a amizade. Algo de reconfortante, mesmo com as suas ambiguidades, que facilita a nova relação dos seus membros e que permite o desenvolvimento saudável da criança.
Para quem quiser ir mais além, uma vez que a criança tem confiança nos pais, quando ela deixa escapar uma critica …. Continuação na próxima semana!
2º Parte
Para quem quiser ir mais além, uma vez que a criança tem confiança nos pais, quando ela deixa escapar uma critica em estilo de desabafo, não é de nenhuma forma aconselhável dar-lhe logo razão. Mas porquê, este cuidado, se o desabafo da criança corresponde à verdade? Porque os pais e, de certa forma mesmo os avós, fazem parte integrante da criança. Ela precisa deles para fortalecer as suas raízes, para usufruir de uma base estável para construir a sua futura identidade. Desvalorizar tudo o que vai ao encontro das suas raízes apenas contribui para fragilizar esta longa construção. Quem fica prejudicado é sempre a criança. Os próximos dela irão ter que enfrentar os seus comportamentos inadequados, ou mesmo alguns deles até insuportáveis, por ela não conseguir desenvolver-se de uma forma equilibrada.
A criança, no fundo, não precisa que se concorde ou que se discorde com ela, apenas necessita que sejamos compreensivos, respeitosos, sensíveis para a acompanhar naquilo que ela está a viver e para a ajudar a aceitar a sua experiência, por muito dolorosa que possa ser. Contudo, pior seria ainda se a criança se fechasse no silêncio, reprimisse os seus sentimentos para não desagradar um dos pais. É fundamental para ela que verbalize e expresse o que sente sem receios para, a seguir, se sentir compreendida e amparada.
Se a criança, depois do seu desabafo, não nos pedir a nossa opinião, basta dizer, por exemplo: “obrigado por teres compartilhado comigo o que te afligia e de teres confiado em mim”. O agradecimento é uma alimentação psíquica, uma necessidade psicológica de respeito que nos motiva para enfrentar a vida.
Em suma, a separação parental não é nenhuma situação vergonhosa. A criança não precisa de saber os pormenores do desentendimento e de ser envolvida nisso. O que tem que ser explicado à criança é que não são os pais que se separaram, mas o marido e a mulher que eram antes e que apesar desta separação vão continuar a ser os mesmos para ela. Os pais quando se desvalorizam, quando se criticam mutuamente, quando pretendem que a criança seja fiel a um deles em detrimento do outro estão a atiçar sentimentos de culpa, a incutir insegurança, a fomentar confusão na mente da criança que só a destabiliza e compromete o futuro bem-estar psicológico daquela a quem muito querem.
A criança tem que sentir que o seu lugar na família, mesmo que separada, está garantido, protegido, que o passado não foi em vão, que a sua presença não é o fruto do acaso mas foi e continua a ser desejada e que, na sua esperança para o futuro, os pais são pais para sempre. Senão, a criança habitua-se à separação, é certo, mas é apenas um faz de conta, uma fachada exterior, porque no seu interior há uma grande angústia, uma grande confusão que impede a aceitação da separação. Forçosamente, manifestar-se-ão comportamentos na criança que não agradam a ninguém e arrisca-se a que ela fique “coxa” psicologicamente por muito tempo, para não dizer para toda a vida.
Estas atitudes, podem parecer, à primeira vista, uma espécie de vitória, mas apenas superficial, um alívio de tensão pessoal, mas o que se consegue, sobretudo, é fomentar mal-estares na criança e comprometer o seu futuro bem-estar psicológico.
E, pior ainda, com o decorrer do tempo, o pai que actuar com a criança desta forma insensata corre o risco, quase inevitável, de que ela se revolte contra este pai que “agride o outro”. Mesmo que seja realmente uma pessoa muito complicada, até mesmo perturbada, não critique o outro elemento parental da criança, não faça nenhuma censura, não diga nada. Deixe que seja a criança a construir a sua própria opinião desde que, com é óbvio, ela não corra nenhum perigo. Sugiro a visualização do documentário clicando no próprio título deste artigo e que relata os testemunhos de crianças que foram vítimas deste tipo de atitudes por parte de um dos pais.
Outro ponto importante com que nos deparamos nestas situações de separação (que se constata muito na prática clínica) é o da criança, ao retornar a casa depois de ter passado algum tempo com um dos pais, vir mal-humorada, aborrecida, até mesmo irritada. Não encare estas atitudes da criança atribuindo-as ao facto de ter estado com o outro cônjuge, como se isso tivesse algo de negativo, de pernicioso. Deixe a criança exprimir a sua ira, o seu desgosto por uma situação que não escolheu porque ela sente-se infeliz, impotente, por isso não a trave, com as suas observações, deixa-a expressar os seus mal-estares sem fazer-lhe qualquer comentário nem tirar conclusões precipitadas. Nestas situações, contenha-se o mais possível porque isso só vai ser benéfico para ambos. É normal e saudável a criança expressar emoções desagradáveis, mas sem que seja criticada nem manipulada, para que ela se sinta compreendida e entenda assim melhor as emoções que está a viver.
E porque é que a criança manifesta muitas vezes esse desagrado depois de ter estado com o outro pai? Porque é, justamente, nesse momento em que regressa que a criança é confrontada com a dolorosa realidade da separação dos pais. Por isso mesmo, deve evitar-se a todo o custo que a criança se sinta responsável por esse conflito que os levou à separação, nem ser arrastada emocionalmente neste desentendimento. Não é fácil para uma criança passar de uma casa para a outra com regras e hábitos diferentes.
Ajudar a criança a crescer saudavelmente é acompanhá-la na sua experiência de que cada pai continua a cuidar dela embora de forma diferente e sentir que, mesmo com os pais separados, ela tem um lugar particular no coração de cada um deles. É forçoso que a criança sinta isto. Bem como, é de toda a conveniência, explicar à criança que o ir passar algum tempo com o outro pai não significa que está a abandonar o que fica, nem a traí-lo e que o gostar de um não impede de gostar também do outro. O amor que ela tem a ambos é a sua razão para existir. Não vale a pena destruir-lhe isso. Ela precisa de referências seguras para dar um sentido à sua vida e para construir a sua identidade. Por outro lado, ela também não é o consolador nem o confidente, de nenhum dos pais. O pai é suposto apoiar a criança e não há que inverter os papéis. Se um pai necessita também de ser consolado, de ser apoiado, terá que pedir ajuda, mas não o da criança.
Tudo que tranquiliza a criança, que a afasta de conflitos, da inversão dos papéis, das manipulações, das críticas e das desvalorizações mutuas parentais permite-lhe aceitar a realidade da separação. Caso contrário, é o suplício para todos. Corre-se o risco de a criança se tornar todo-poderosa e tentar manipular tudo aproveitando as oportunidades favoráveis que lhe vão surgindo ou, então cair para o outro extremo e isolar-se em demasia.
Uma separação nunca é uma situação agradável. Inevitavelmente, o ódio, os ressentimentos, o medo e outros sentimentos desagradáveis desencadeiam-se. A ternura e a cumplicidade raramente estão presentes. É comum atribuir-se a culpa sempre ao outro. Todos estes sentimentos são, de uma certa forma, normais nestas situações de separação e necessitam do seu tempo para fluírem, para serem geridos, para não se ficar preso neles, para não serem projectados na criança. Com o passar do tempo, quando se consegue gerir esses sentimentos, quando se consegue amadurecer e encontrar-se melhor a si próprio abre-se, então, uma porta para uma situação calma, para uma nova relação diferente mas salutar, um meio caminho entre o amor e a amizade. Algo de reconfortante, mesmo com as suas ambiguidades, que facilita a nova relação dos seus membros e que permite o desenvolvimento saudável da criança.
Para quem quiser ir mais além, uma vez que a criança tem confiança nos pais, quando ela deixa escapar uma critica …. Continuação na próxima semana!
2º Parte
Para quem quiser ir mais além, uma vez que a criança tem confiança nos pais, quando ela deixa escapar uma critica em estilo de desabafo, não é de nenhuma forma aconselhável dar-lhe logo razão. Mas porquê, este cuidado, se o desabafo da criança corresponde à verdade? Porque os pais e, de certa forma mesmo os avós, fazem parte integrante da criança. Ela precisa deles para fortalecer as suas raízes, para usufruir de uma base estável para construir a sua futura identidade. Desvalorizar tudo o que vai ao encontro das suas raízes apenas contribui para fragilizar esta longa construção. Quem fica prejudicado é sempre a criança. Os próximos dela irão ter que enfrentar os seus comportamentos inadequados, ou mesmo alguns deles até insuportáveis, por ela não conseguir desenvolver-se de uma forma equilibrada.
A criança, no fundo, não precisa que se concorde ou que se discorde com ela, apenas necessita que sejamos compreensivos, respeitosos, sensíveis para a acompanhar naquilo que ela está a viver e para a ajudar a aceitar a sua experiência, por muito dolorosa que possa ser. Contudo, pior seria ainda se a criança se fechasse no silêncio, reprimisse os seus sentimentos para não desagradar um dos pais. É fundamental para ela que verbalize e expresse o que sente sem receios para, a seguir, se sentir compreendida e amparada.
Se a criança, depois do seu desabafo, não nos pedir a nossa opinião, basta dizer, por exemplo: “obrigado por teres compartilhado comigo o que te afligia e de teres confiado em mim”. O agradecimento é uma alimentação psíquica, uma necessidade psicológica de respeito que nos motiva para enfrentar a vida.
Em suma, a separação parental não é nenhuma situação vergonhosa. A criança não precisa de saber os pormenores do desentendimento e de ser envolvida nisso. O que tem que ser explicado à criança é que não são os pais que se separaram, mas o marido e a mulher que eram antes e que apesar desta separação vão continuar a ser os mesmos para ela. Os pais quando se desvalorizam, quando se criticam mutuamente, quando pretendem que a criança seja fiel a um deles em detrimento do outro estão a atiçar sentimentos de culpa, a incutir insegurança, a fomentar confusão na mente da criança que só a destabiliza e compromete o futuro bem-estar psicológico daquela a quem muito querem.
A criança tem que sentir que o seu lugar na família, mesmo que separada, está garantido, protegido, que o passado não foi em vão, que a sua presença não é o fruto do acaso mas foi e continua a ser desejada e que, na sua esperança para o futuro, os pais são pais para sempre. Senão, a criança habitua-se à separação, é certo, mas é apenas um faz de conta, uma fachada exterior, porque no seu interior há uma grande angústia, uma grande confusão que impede a aceitação da separação. Forçosamente, manifestar-se-ão comportamentos na criança que não agradam a ninguém e arrisca-se a que ela fique “coxa” psicologicamente por muito tempo, para não dizer para toda a vida.
terça-feira, 1 de março de 2011
Às vezes, tenho a sensação de que não amo os meus filhos de forma igual! Será isto normal?
Colocar-se dúvidas se se gosta ou não dos filhos da mesma forma atormenta alguns pais. Cada criança é única. Única na construção da sua identidade com o seu próprio potencial, com o seu próprio ritmo de desenvolvimento e aparece em momentos diferentes na vida do casal, tanto da mãe como do pai. Por isso, é impossível gostar de todos os filhos todos da mesma forma. É normal sentir-se isso e é saudável.
O intuito de se querer amar os filhos da mesma forma é sincero, é respeitável e compreensível, mas pouco provável na prática. Mas…atenção! Amar cada filho de forma diferente não significa amá-los menos.
A ligação, o apego, que cada pai vai construindo com cada filho, mesmo sem se aperceber, é único. São inúmeros os factores que intervêm nesta construção vinculativa, como por exemplo, as vivências distintas em cada momento, o temperamento da criança, o seu sexo, a sua idade, o seu contexto, as suas expectativas, entre outros.
Admitir e aceitar que não é possível amar todos os filhos de forma igual pode facilitar a vida de todos os membros da família. O essencial não é: quem amo mais, mas, sim, como amar cada um diferentemente, sem desprezar nenhum. É através da forma como a criança sente que é amada, por cada um dos pais, que ela constrói a sua individualidade, que ela se reconhece como ser único, e consegue sentir-se valorizada e aceite.
Não é pela quantidade de amor que a criança se desenvolve saudavelmente, mas pela qualidade da relação que se mantém com ela, da atenção que lhe é prestada, mesmo que o tempo disponível seja pouco. Há que traçar o caminho para que cada filho se sinta único, distinto, com o seu próprio lugar na família, e sem nunca fomentar ostensivamente preferência por qualquer um deles. Aqui sim, é que reside o perigo, ou seja, manter laços privilegiados com um deles, quando um dos pais deixa enraizar, deixa que as crianças sintam que preferem um em detrimento do outro irmão. Este comportamento vai prejudicar as crianças que sentem esse tratamento desigual e em nada vai favorecer mesmo aquela que é alvo de privilégios.
No mesmo sentido, não é aconselhável perguntar a uma criança de quem é que ela gosta mais, se do pai ou da mãe, porque a criança gosta de ambos os pais mas cada um de maneira diferente. Este tipo de perguntas ingénuas, à primeira vista, não alimenta a auto-confiança na criança, pelo contrário, angustia-a, levando-a para sentimentos de culpa inúteis que a podem marcar para toda a vida.
Em suma, é bom que os pais saibam passar a mensagem aos filhos, de forma que eles percebam e sintam que nenhum deles, tanto os filhos como os pais, é o preferido na família, mas que cada um é amado por aquilo que é, com as suas diferenças e não de forma igual em nome do amor.
O intuito de se querer amar os filhos da mesma forma é sincero, é respeitável e compreensível, mas pouco provável na prática. Mas…atenção! Amar cada filho de forma diferente não significa amá-los menos.
A ligação, o apego, que cada pai vai construindo com cada filho, mesmo sem se aperceber, é único. São inúmeros os factores que intervêm nesta construção vinculativa, como por exemplo, as vivências distintas em cada momento, o temperamento da criança, o seu sexo, a sua idade, o seu contexto, as suas expectativas, entre outros.
Admitir e aceitar que não é possível amar todos os filhos de forma igual pode facilitar a vida de todos os membros da família. O essencial não é: quem amo mais, mas, sim, como amar cada um diferentemente, sem desprezar nenhum. É através da forma como a criança sente que é amada, por cada um dos pais, que ela constrói a sua individualidade, que ela se reconhece como ser único, e consegue sentir-se valorizada e aceite.
Não é pela quantidade de amor que a criança se desenvolve saudavelmente, mas pela qualidade da relação que se mantém com ela, da atenção que lhe é prestada, mesmo que o tempo disponível seja pouco. Há que traçar o caminho para que cada filho se sinta único, distinto, com o seu próprio lugar na família, e sem nunca fomentar ostensivamente preferência por qualquer um deles. Aqui sim, é que reside o perigo, ou seja, manter laços privilegiados com um deles, quando um dos pais deixa enraizar, deixa que as crianças sintam que preferem um em detrimento do outro irmão. Este comportamento vai prejudicar as crianças que sentem esse tratamento desigual e em nada vai favorecer mesmo aquela que é alvo de privilégios.
No mesmo sentido, não é aconselhável perguntar a uma criança de quem é que ela gosta mais, se do pai ou da mãe, porque a criança gosta de ambos os pais mas cada um de maneira diferente. Este tipo de perguntas ingénuas, à primeira vista, não alimenta a auto-confiança na criança, pelo contrário, angustia-a, levando-a para sentimentos de culpa inúteis que a podem marcar para toda a vida.
Em suma, é bom que os pais saibam passar a mensagem aos filhos, de forma que eles percebam e sintam que nenhum deles, tanto os filhos como os pais, é o preferido na família, mas que cada um é amado por aquilo que é, com as suas diferenças e não de forma igual em nome do amor.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Porque é que é importante incentivar na criança (a partir dos 7 / 8 anos) o interesse pela cultura?
A cultura é importante para todas as classes sociais, pela sua experiência social positiva que incorpora, pela visão prática que possibilita, pela sua liberdade de escolha de tantos temas que dispõe e pelo impacto positivo que tem no desenvolvimento psíquico da criança. A cultura não deve ser encarada como algo de aborrecido destinada apenas a pessoas de um certo e determinado estatuto social. A cultura vem facilitar a reflexão inerente ao ser humano.
A capacidade de reflexão é fundamental para que um indivíduo se desenvolva saudavelmente. O indivíduo precisa de um “espelho” para se ver e para se compreender melhor. A cultura vem possibilitar este espelho dando ao indivíduo uma representação social para reflectir sobre a sua representação e a sua identidade no mundo que o rodeia. Os modelos culturais em geral, com todas as suas referências, observadas e diversificadas na cultura orientam a criança para ajudar a desenvolver a sua capacidade reflectiva. Quanto mais referências culturais a criança tiver, que podem ir desde a música à dança, passando pelo teatro, pela pintura, pela escultura, pela fotografia, pelo desporto ou pela literatura entre tantas outras, mais ela obtém ferramentas para poder enfrentar a vida e para se sentir melhor consigo própria, porque se sente também preenchida, ocupada.
Como transmitir a cultura?
A cultura não é algo que se ensine, não é um ensinamento como tantos outros. É mais uma questão de assimilação através da observação e da imitação. Então, como transmiti-la na prática?
Uma forma de incentivar a criança será através de qualquer pedido ou desejo que ela possa manifestar. Mesmo não respondendo logo favoravelmente ao desejo que a criança manifesta, utilize, às vezes, esta demonstração de interesse para negociar com ela. Diga-lhe, por exemplo: “Sim, concordo, mas quero que comeces a ler pelo menos um dos livros que o teu professor te recomendou.” Ou ainda: “Sim, mas quero que vejas comigo um documentário sobre a natureza, sobre a evolução humana, sobre os mitos ou sobre a mitologia grega.” Temas não faltam! No início, ela não vai gostar, vai resmungar, mas com o decorrer do tempo, vai orgulhar-se pelo esforço de ter alcançado conhecimentos e outras vantagens.
Outras formas práticas para despertar na criança o interesse pela cultura poderão ser, por exemplo: oferecer à criança, quando possível, um bilhete de cinema para assistir a um filme próprio para a sua idade, torná-la assinante de qualquer revista de fundo cultural geral, incentivá-la a navegar na internet em sites sobre exposições ou outros eventos culturais, combinar com ela a leitura de certas obras bem escolhidas ou ainda acordar com ela um tempo dedicado a vários temas culturais. Depois dê-lhe tempo para ela interiorizar e reflectir sobres as suas propostas, para “sonhar” sobre elas e, assim, despertar-lhe o gosto, o interesse e o esforço para se conseguir que venha a ser, pelo menos, uma criança interessada minimamente pela cultura.
E mais, se a criança tiver a possibilidade de partilhar os conhecimentos que vai adquirindo connosco, pais, isso vai proporcionar-nos um enorme bem-estar, satisfazendo, ao mesmo tempo, algumas necessidades psicológicas da criança. Mas se a disponibilidade de tempo for escassa ou não houver paciência, então, pelo menos, incentive-a a partilhar estes conhecimentos e actividades com outros membros da família ou com outras crianças. Para quem quiser ir ainda mais longe, pode organizar, de vez em quando, uma mini-conferência com alguns membros da família ou com os amigos da criança para se falar sobre um determinado tema que se acabou de ver. Até para nós, adultos, este procedimento é vantajoso, porque obriga a ficar-se mais informado demonstrando assim, à criança, que se é possuidor de alguns conhecimentos.
Todavia, a bagagem cultural não se define apenas pelo conhecimento e pela informação que se tem, mas também, pela forma de convivência com os outros, no desfrutar o prazer de se estar junto e da partilha, no respeito pelas opiniões dos outros mesmo discordando delas, no rir e no comer em conjunto. Que forma elegante esta para educar, para escapar ao stress e aos constrangimentos diários, para criar laços afectivos, bem-estar e que até dá livre curso ao imaginário!
Todos estes meios e outros mais podem ser úteis, desde que a criança não fique entregue a ela própria para se auto-educar como se isso fosse possível. Quanto muito auto-instruir-se! Mas… para se educar é sempre preciso um adulto responsável que a oriente.
A capacidade de reflexão é fundamental para que um indivíduo se desenvolva saudavelmente. O indivíduo precisa de um “espelho” para se ver e para se compreender melhor. A cultura vem possibilitar este espelho dando ao indivíduo uma representação social para reflectir sobre a sua representação e a sua identidade no mundo que o rodeia. Os modelos culturais em geral, com todas as suas referências, observadas e diversificadas na cultura orientam a criança para ajudar a desenvolver a sua capacidade reflectiva. Quanto mais referências culturais a criança tiver, que podem ir desde a música à dança, passando pelo teatro, pela pintura, pela escultura, pela fotografia, pelo desporto ou pela literatura entre tantas outras, mais ela obtém ferramentas para poder enfrentar a vida e para se sentir melhor consigo própria, porque se sente também preenchida, ocupada.
Como transmitir a cultura?
A cultura não é algo que se ensine, não é um ensinamento como tantos outros. É mais uma questão de assimilação através da observação e da imitação. Então, como transmiti-la na prática?
Uma forma de incentivar a criança será através de qualquer pedido ou desejo que ela possa manifestar. Mesmo não respondendo logo favoravelmente ao desejo que a criança manifesta, utilize, às vezes, esta demonstração de interesse para negociar com ela. Diga-lhe, por exemplo: “Sim, concordo, mas quero que comeces a ler pelo menos um dos livros que o teu professor te recomendou.” Ou ainda: “Sim, mas quero que vejas comigo um documentário sobre a natureza, sobre a evolução humana, sobre os mitos ou sobre a mitologia grega.” Temas não faltam! No início, ela não vai gostar, vai resmungar, mas com o decorrer do tempo, vai orgulhar-se pelo esforço de ter alcançado conhecimentos e outras vantagens.
Outras formas práticas para despertar na criança o interesse pela cultura poderão ser, por exemplo: oferecer à criança, quando possível, um bilhete de cinema para assistir a um filme próprio para a sua idade, torná-la assinante de qualquer revista de fundo cultural geral, incentivá-la a navegar na internet em sites sobre exposições ou outros eventos culturais, combinar com ela a leitura de certas obras bem escolhidas ou ainda acordar com ela um tempo dedicado a vários temas culturais. Depois dê-lhe tempo para ela interiorizar e reflectir sobres as suas propostas, para “sonhar” sobre elas e, assim, despertar-lhe o gosto, o interesse e o esforço para se conseguir que venha a ser, pelo menos, uma criança interessada minimamente pela cultura.
E mais, se a criança tiver a possibilidade de partilhar os conhecimentos que vai adquirindo connosco, pais, isso vai proporcionar-nos um enorme bem-estar, satisfazendo, ao mesmo tempo, algumas necessidades psicológicas da criança. Mas se a disponibilidade de tempo for escassa ou não houver paciência, então, pelo menos, incentive-a a partilhar estes conhecimentos e actividades com outros membros da família ou com outras crianças. Para quem quiser ir ainda mais longe, pode organizar, de vez em quando, uma mini-conferência com alguns membros da família ou com os amigos da criança para se falar sobre um determinado tema que se acabou de ver. Até para nós, adultos, este procedimento é vantajoso, porque obriga a ficar-se mais informado demonstrando assim, à criança, que se é possuidor de alguns conhecimentos.
Todavia, a bagagem cultural não se define apenas pelo conhecimento e pela informação que se tem, mas também, pela forma de convivência com os outros, no desfrutar o prazer de se estar junto e da partilha, no respeito pelas opiniões dos outros mesmo discordando delas, no rir e no comer em conjunto. Que forma elegante esta para educar, para escapar ao stress e aos constrangimentos diários, para criar laços afectivos, bem-estar e que até dá livre curso ao imaginário!
Todos estes meios e outros mais podem ser úteis, desde que a criança não fique entregue a ela própria para se auto-educar como se isso fosse possível. Quanto muito auto-instruir-se! Mas… para se educar é sempre preciso um adulto responsável que a oriente.
sábado, 16 de outubro de 2010
Como incutir na criança o gosto pelo esforço?
Nos nossos dias, vive-se num mundo onde parece que tudo é possível acontecer como que por magia, por milagre ou por sorte, sem necessidade de grandes esforços. Basta ver o que nos apresentam os meios de comunicação. Tendo em conta esta realidade, como convencer as crianças/jovens de que é necessário tempo, concentração e esforço para se alcançarem certos e determinados objectivos?
O sentido do esforço não é algo espontâneo, inato, mas sim o fruto de uma aprendizagem, de uma tomada de consciência, que só pode ocorrer na criança com a ajuda dos adultos. Esforçar-se é conseguir ultrapassar uma resistência para se alcançar um objectivo. Neste sentido, é necessário fazer-se ver à criança que, uma vez o objectivo ter sido alcançado, ela pode sentir-se orgulhosa e até falar disso com ela própria, por exemplo: “Isto não foi fácil de conseguir, mas fui eu que o fiz.”
Motivar a criança para o esforço é ajudá-la a imaginar um determinado resultado e a desfrutar a alegria por o ter conseguido. Este tipo de atitude faz com que se transmita à criança a ideia de que o futuro também depende do sentido que ela lhe quiser dar e que, por acréscimo, desenvolve-lhe o sentido de confiança, de autonomia, de optimismo, de criatividade, de percepção e de consciência das suas capacidades, da sua auto-imagem positiva e o de abstracção do presente, sem perder o contacto com a realidade. À medida que cada objectivo seja atingido, a alegria e o entusiasmo proveniente dessa concretização funcionará como um incentivo, como uma espécie de fonte energética para o próximo esforço e, com o decorrer do tempo, a criança ficará mais preparada para encarar os desafios da vida.
Porém, quando mesmo assim a criança não o consegue é preciso ajudá-la não só a aceitar a frustração como também levá-la a ver, a compreender e a tentar perceber o que é que não funcionou: Terá o objectivo sido demasiado alto? Poderia ela tê-lo atingido duma outra forma? E, sempre que possível, ajudá-la a identificar os seus pontos fortes e os fracos, valorizando os fortes ainda que seja um só e assinalando os fracos mas sempre sem a envergonhar.
Incutir, desde a infância, o gosto pelo esforço vai permitir que a criança crie as estruturas mentais necessárias de condicionalismo, de automatismo, para as ir repetindo na vida adulta. Ajudar-se-á desta forma a que se torne, na vida, num indivíduo activo, mais independente.
A criança que cresce acreditando que se pode obter tudo sem esforço, provavelmente, será um adulto emocional imaturo, preso a uma fase de desenvolvimento ainda egoísta, tornando-se vicioso na aquisição de bens materiais, mas eternamente insatisfeito. Logo que acabe de adquirir algo já quer outro. Acho que nossos filhos merecem melhor do que isto!
O sentido do esforço não é algo espontâneo, inato, mas sim o fruto de uma aprendizagem, de uma tomada de consciência, que só pode ocorrer na criança com a ajuda dos adultos. Esforçar-se é conseguir ultrapassar uma resistência para se alcançar um objectivo. Neste sentido, é necessário fazer-se ver à criança que, uma vez o objectivo ter sido alcançado, ela pode sentir-se orgulhosa e até falar disso com ela própria, por exemplo: “Isto não foi fácil de conseguir, mas fui eu que o fiz.”
Motivar a criança para o esforço é ajudá-la a imaginar um determinado resultado e a desfrutar a alegria por o ter conseguido. Este tipo de atitude faz com que se transmita à criança a ideia de que o futuro também depende do sentido que ela lhe quiser dar e que, por acréscimo, desenvolve-lhe o sentido de confiança, de autonomia, de optimismo, de criatividade, de percepção e de consciência das suas capacidades, da sua auto-imagem positiva e o de abstracção do presente, sem perder o contacto com a realidade. À medida que cada objectivo seja atingido, a alegria e o entusiasmo proveniente dessa concretização funcionará como um incentivo, como uma espécie de fonte energética para o próximo esforço e, com o decorrer do tempo, a criança ficará mais preparada para encarar os desafios da vida.
Porém, quando mesmo assim a criança não o consegue é preciso ajudá-la não só a aceitar a frustração como também levá-la a ver, a compreender e a tentar perceber o que é que não funcionou: Terá o objectivo sido demasiado alto? Poderia ela tê-lo atingido duma outra forma? E, sempre que possível, ajudá-la a identificar os seus pontos fortes e os fracos, valorizando os fortes ainda que seja um só e assinalando os fracos mas sempre sem a envergonhar.
Incutir, desde a infância, o gosto pelo esforço vai permitir que a criança crie as estruturas mentais necessárias de condicionalismo, de automatismo, para as ir repetindo na vida adulta. Ajudar-se-á desta forma a que se torne, na vida, num indivíduo activo, mais independente.
A criança que cresce acreditando que se pode obter tudo sem esforço, provavelmente, será um adulto emocional imaturo, preso a uma fase de desenvolvimento ainda egoísta, tornando-se vicioso na aquisição de bens materiais, mas eternamente insatisfeito. Logo que acabe de adquirir algo já quer outro. Acho que nossos filhos merecem melhor do que isto!
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Ver Entrevista de Shakira
Qual será a função parental que mal se repara e que tanta falta faz?
Muitos pais ainda ignoram que a criança precisa de ser apoiada para que se consiga descobrir quais são as suas maiores vocações que possam, depois, vir a ser desenvolvidas à medida que vai crescendo. Há crianças que já nascem com mais capacidades para umas coisas do que para outras.
Outras, pelo contrário, e constituem a grande maioria, têm necessidade ao longo da infância, e muita das vezes até mesmo durante a adolescência, de experimentar várias actividades até conseguirem familiarizar-se com aquelas para as quais sentem realmente mais vocação. Os pais não devem encarar este período de auto-pesquisa como uma mera perda de tempo ou que isso se deve ao facto de a criança nunca saber o que quer. E o que é ainda pior, é quererem impor-lhe o que acham que faz mais sentido para o seu futuro. Claro que, como pais, podem e devem dar a sua opinião mas não com o intuito de ser uma obrigação a ser seguida.
Para melhor ilustrar esta situação sugeria que vissem o documentário com um extracto da entrevista da cantora Shakira, concedida a um programa musical italiano, onde ela revela que quando o seu pai, desde muito cedo, se apercebeu que ela tinha jeito para dançar e para cantar, teve o cuidado de a apoiar no aperfeiçoamento destas capacidades. Shakira, como a nossa Amália, são cantoras que se foram construindo ao longo da respectiva infância sempre apoiadas ou pelos pais ou pelas pessoas amigas que reconheciam, de facto as suas potencialidades para essa actividade, e note-se, a situação social ou financeira nada tem a ver com isto, mas sim o apoio que foram sendo alvo desde pequeninas.
Como é óbvio, não se pretende transmitir a ideia de que todas as crianças tenham que vir a ser grandes cantoras, ou grandes nomes nas actividades artistas ou noutras. Não! O que realmente se pretende realçar é a preocupação que os pais devem ter sobre os talentos que os filhos apresentam para que se desenvolvam essas suas potencialidades, essas suas competências e orientá-los nesse caminho, e resistirem à tentação “normal” de querem impor-lhes o que gostariam que eles fossem.
Este procedimento de observar e de saber quais as aptidões para onde a criança está mais vocacionada vai trazer-lhe grandes vantagens, como, por exemplo: proporciona-lhe um sentido existencial à sua vida, sentir-se valorizada, sentir que é aceite tal como é, respeitada na sua individualidade, fomenta a necessidade de atenção dos pais, permite-lhe uma certa liberdade de escolha e com o decorrer do tempo, com os seus fracassos e sucessos, alimentar a sua auto-confiança e a sua auto-estima. Desta forma, a criança terá muito facilmente reunidas as condições para desenvolver, levar a bom porto, o seu potencial humano com sentido de responsabilidade e desenvolver a maturação suficiente para alcançar a sua autonomia.
Na adolescência, há muitos jovens que ainda não sabem bem o que devem escolher como futuro profissional, e não é alarmante que isto possa acontecer, cabendo então aos pais tentar orientá-los, uma vez que tendo convivido com os filhos é pressuposto saberem para onde se sentem mais vocacionados, mas sempre sem impor. A finalidade é não os deixar entregues a si próprios, mas permitir-lhes experimentar várias actividades para que se apercebam nas quais se sentem mais à vontade, das quais gostam mais.
Este apoio dado às crianças e aos jovens também faz parte das funções parentais. É uma função que passa muitas vezes “ao lado” dos pais. Enquanto pais, é verdade que não é fácil renunciar às nossas expectativas, às nossas tentativas de prender os filhos ao que nos agrada, ao que achamos ser bom para eles. Todavia, alimentar neles expectativas irrealistas, ou inadequadas, apenas vai gerar desapontamentos. Ser capaz de ver os filhos como eles realmente são, aceitando as suas limitações e estimulando as suas competências mais naturais, respeitando o direito de escolherem o seu caminho, é a melhor forma para se sentirem bem com eles próprios e para manterem uma boa relação com os pais na idade adulta.
sábado, 8 de maio de 2010
Como orientar os Pais....
Mais um blogueiro na imensa blogosfera ...da Psicologia.
O universo das famílias é, como todos nós sabemos, muito complexo, existindo muito situações que poderão parecer muito complicadas para qualquer pai...
Contudo EXISTEM SOLUÇÕES PRÁTICAS, que quando se conhecem tornam mais simples a vida diária de todos.
Assim inicio esta aventura com a apresentação de uma Formação para Pais. Verifiquem o link
e comentem...
O Feedback é essencial para todos desenvolvermos um BOM TRABALHO!
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