segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Ver Entrevista de Shakira

Qual será a função parental que mal se repara e que tanta falta faz?

Muitos pais ainda ignoram que a criança precisa de ser apoiada para que se consiga descobrir quais são as suas maiores vocações que possam, depois, vir a ser desenvolvidas à medida que vai crescendo. Há crianças que já nascem com mais capacidades para umas coisas do que para outras.

Outras, pelo contrário, e constituem a grande maioria, têm necessidade ao longo da infância, e muita das vezes até mesmo durante a adolescência, de experimentar várias actividades até conseguirem familiarizar-se com aquelas para as quais sentem realmente mais vocação. Os pais não devem encarar este período de auto-pesquisa como uma mera perda de tempo ou que isso se deve ao facto de a criança nunca saber o que quer. E o que é ainda pior, é quererem impor-lhe o que acham que faz mais sentido para o seu futuro. Claro que, como pais, podem e devem dar a sua opinião mas não com o intuito de ser uma obrigação a ser seguida.

Para melhor ilustrar esta situação sugeria que vissem o documentário com um extracto da entrevista da cantora Shakira, concedida a um programa musical italiano, onde ela revela que quando o seu pai, desde muito cedo, se apercebeu que ela tinha jeito para dançar e para cantar, teve o cuidado de a apoiar no aperfeiçoamento destas capacidades. Shakira, como a nossa Amália, são cantoras que se foram construindo ao longo da respectiva infância sempre apoiadas ou pelos pais ou pelas pessoas amigas que reconheciam, de facto as suas potencialidades para essa actividade, e note-se, a situação social ou financeira nada tem a ver com isto, mas sim o apoio que foram sendo alvo desde pequeninas.

Como é óbvio, não se pretende transmitir a ideia de que todas as crianças tenham que vir a ser grandes cantoras, ou grandes nomes nas actividades artistas ou noutras. Não! O que realmente se pretende realçar é a preocupação que os pais devem ter sobre os talentos que os filhos apresentam para que se desenvolvam essas suas potencialidades, essas suas competências e orientá-los nesse caminho, e resistirem à tentação “normal” de querem impor-lhes o que gostariam que eles fossem.

Este procedimento de observar e de saber quais as aptidões para onde a criança está mais vocacionada vai trazer-lhe grandes vantagens, como, por exemplo: proporciona-lhe um sentido existencial à sua vida, sentir-se valorizada, sentir que é aceite tal como é, respeitada na sua individualidade, fomenta a necessidade de atenção dos pais, permite-lhe uma certa liberdade de escolha e com o decorrer do tempo, com os seus fracassos e sucessos, alimentar a sua auto-confiança e a sua auto-estima. Desta forma, a criança terá muito facilmente reunidas as condições para desenvolver, levar a bom porto, o seu potencial humano com sentido de responsabilidade e desenvolver a maturação suficiente para alcançar a sua autonomia.

Na adolescência, há muitos jovens que ainda não sabem bem o que devem escolher como futuro profissional, e não é alarmante que isto possa acontecer, cabendo então aos pais tentar orientá-los, uma vez que tendo convivido com os filhos é pressuposto saberem para onde se sentem mais vocacionados, mas sempre sem impor. A finalidade é não os deixar entregues a si próprios, mas permitir-lhes experimentar várias actividades para que se apercebam nas quais se sentem mais à vontade, das quais gostam mais.

Este apoio dado às crianças e aos jovens também faz parte das funções parentais. É uma função que passa muitas vezes “ao lado” dos pais. Enquanto pais, é verdade que não é fácil renunciar às nossas expectativas, às nossas tentativas de prender os filhos ao que nos agrada, ao que achamos ser bom para eles. Todavia, alimentar neles expectativas irrealistas, ou inadequadas, apenas vai gerar desapontamentos. Ser capaz de ver os filhos como eles realmente são, aceitando as suas limitações e estimulando as suas competências mais naturais, respeitando o direito de escolherem o seu caminho, é a melhor forma para se sentirem bem com eles próprios e para manterem uma boa relação com os pais na idade adulta.

sábado, 8 de maio de 2010

Como orientar os Pais....

Mais um blogueiro na imensa blogosfera ...da Psicologia.
O universo das famílias é, como todos nós sabemos, muito complexo, existindo muito situações que poderão parecer muito complicadas para qualquer pai...
Contudo EXISTEM SOLUÇÕES PRÁTICAS, que quando se conhecem tornam mais simples a vida diária de todos.

Assim inicio esta aventura com a apresentação de uma Formação para Pais. Verifiquem o link
e comentem...
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